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domingo, 4 de dezembro de 2011

És assim...


É meu desejo insano, meu devaneio.

É a criatura por quem anseio.

É o tremor que me toma.

É o carrasco que me doma.

Sinto seu cheiro, seu suor.

Vejo seu olhar sedento,

E entrego-me sem pudor

A fúria do seu pensamento.

Desejo, fome, prazer.

Mistura de medo e libido.

Alguns segundos sem sentido

Que fazem meu corpo tremer.

Amar, delirar sem respirar.

Ate tudo de repente se acabar.

Você se virar e sair, de repente sumir.

E mais uma vez, meu sentimento ferir.

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Mais uma vez


Apenas mais uma vez

Em que eu possa sentir

O medo e a vergonha

De oferecer-me ao desejo

Apenas mais uma vez

Em que eu possa sorrir

Olhar em seus olhos

E guardar este momento

Apenas mais uma vez

Em que me tomes por prazer

Acabe com meus sentidos

E enlouqueça junto comigo

Apenas mais uma vez

Uma ultima vez é o que peço

Pra ter a chance de tornar

Essa ultima vez em desejo de mais.

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Eu vivi...

Eu vi seus olhos desviarem dos meus

Eu vi seu medo diante de sua protetora

Eu vi seu cuidado pra não ser descoberto

Eu vi você se afastar com receio de mim

Eu senti o vento gélido da dor

Eu senti a vergonha se misturar ao medo

Eu senti o veneno quente em minha garganta

Eu senti meu sangue gelar em um instante

Eu morri por ver os sorrisos de estranhos

Eu morri por ser apenas uma lembrança

Eu morri por vontade de te ter comigo

Eu morri por te querer, e você a mim não me pertencer.

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***Especial demais***


Cresce em meu ventre o amor.

Puro, feito de desejo e prazer.

A lembrança de poucos momentos

Que jamais poderemos esquecer.

Cresce junto com a vontade de viver.

Cresce junto ao medo de nunca mais te ver.

Espero que tenha seu sorriso e seu olhar

Pra eu nunca me esquecer de como você foi.

Espero que ele tenha alma pura

Pra entender nossos caminhos distantes.

Espero que você o conheça,

Que possa por um instante o segura-lo.

Espero que ele te sinta e saiba do seu sentimento.

Espero que ele não me julgue por deixar você partir.

De tantas esperanças ainda me resta um desejo.

Segurar suas mãos e dizer o que sempre lembrará:

Nosso futuro esta salvo, protegido em meu colo!

sábado, 22 de outubro de 2011

O divino me põe a escrever

Severo me julga por prazer

Faz-me reconhecer o pecado

Provar o amargo do fel

Diante da criatura

Que despreza meu pobre ser

Rezo e me confesso

Sedenta de seu prazer

No sinal da cruz me despeço

Viro-me e desejo regresso

Até sentir suas mãos me tocarem

Num súbito e gélido prazer

O pecado não me foi perdoado

Mas rendida estou ao prazer

Do ser divino e cruel

Que é dono de todo meu ser.

Só quem viveu entende
amor proibido.
O sabor é diferente,
Mexe com a essência da gente
com o libido,
tudo fica mais excitante
no encontro escondido.
Coração bate mais forte,
o rosto cora num simples
roçar de mãos.
Não há quem suporte
A emoção da primeira vez...
é emoção de mais,
Mistura de medo e paixão
Arrependimentos jamais.
Os sentimentos saltam aos olhos,
As palavras saem entrecortadas,
Parece q o mundo inteiro
vai descobrir esse pecado
Mas com tanto amor assim
com certeza ele vai ser perdoado...


*copiei de alguem

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


PERSÉFONE

De beleza estonteante capaz de cegar até os deuses.
inconsciente de seu poder a deusa menina chora.
teme perder a proteção da mãe,
teme entregar-se aos desejos do deus do submundo.
despojada por seu deus amadurece seus desejos
domina os segredos de ser mulher
a deusa menina torna-se deusa mulher
enlouquecendo ao deus do inferno
mantendo-se sensível e delicada
amando mais o amor que a protege do que seu próprio deus
deusa menina ou deusa mulher?
com seu poder ela brinca e caminha entre terra e inferno.
sensibilidade de menina e a sedução de uma mulher.
menina, deusa e mulher.



domingo, 10 de julho de 2011



Ouvi dizer que quem sofre
É quem vive a esperar...
Que saudade é melancolia causada pela lembrança.
É magoa que se sente com desaparecimento de alguém.
Sei que se pode sentir saudade de tudo.
E que é possível matar a saudade com lembranças.
Mas o que não li nos livros
Aprendi sentindo saudade
Senti dor, senti medo, senti saudades.
Esperei e vivi a melancolia da lembrança.
Tentei matar e enterrar a saudade,
Com uma caixa dourada cheia de lembranças.
Mas a dor é tão grande, que não se pode decifrar.
Os livros não revelam a verdade sobre ela.
A saudade mata, mata o sentimento, mata o ser humano.
A saudade me mata de dor e medo.
Enquanto sofro e espero você voltar.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Se te sinto assim tão longe
ao menos eu te sinto.
Se te quero aqui tão perto
sabes que te espero...
se fecho os meus olhos eu te vejo
Pego no sono e contigo sonho...
Espero que os dias corram
que o vento os leve depressa.
que o sol te traga ao amanhecer.
espero acordar do meu sono
olhar seu sorriso timido
descançar no teu colo
me perder em teu abraço...
ah! se te sinto assim tão longe
sabes que apenas te sinto
se te quero mesmo de longe
sabes que ainda te espero.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Eu escrevo
Aquilo que não posso contar
O que não me é permitido revelar
Sem razão me sinto
Perdida em meio à escuridão de um desejo
Quero voltar alguns segundos atrás
Recuperar aquele abraço perdido
Aquele cheiro no ar
A presença que o vento levou
Do sorriso de desejo
Restou-me um suspiro de dor
O momento único
Que não posso revelar
Mas meus gestos me entregam
Revelam meu segredo
Meu suspiro reprimido
De repente todos sabem
Todos podem comentar
A lembrança que eu guardo
Com todos posso compartilhar
E daquilo que sinto a falta
Todos podem me culpar
Insanidade e vergonha
Da qual não posso me culpar.

domingo, 22 de maio de 2011

Entre dois mundos

aqui
entre razão emoção
me repouso e me confundo
antes da decisão

no lado esquerdo
mesmo lado do coração
uma ponta de ilusão
e quem me estende a mão
aquele que me levará ao inferno

ao lado direito
onde tento concentrar a mente
uma ponta de esperança
e quem me estende a mão
aquele que me promete o paraíso

razao e emoção
mente e coração
duvidas incessantes
desejos provocantes

ao inferno, calor e pecado
desejo de um sorriso malicioso
tremor, suor e prazer
certeza da vontade saciada

ao paraíso, carinho e ternura
conforto em um sorriso timido
segurança, força e prazer
certeza da promessa realizada

eu ainda no purgatorio
entre aonjo e o demonio
a paixão e o amor
o desejo e o carinho

certeza insegura
de que nao sei pra onde vou
nem ao lado de quem estou
apenas dividida entre dois mundos

terça-feira, 8 de março de 2011

Ao mar...

Sinto vontade de me afogar
De afundar...
Tenho vontade de descer
De me jogar...
Quero fechar os olhos
Sentir a falta de ar...
Sentir os pulmões parando,
Assim que me jogar ao mar.
Não quero dor prolongada,
Quero apenas, me entregar.
Me entregar a fúria,
E aos desejos do mar.
Deixar a dor ser consumida,
E a vida me faltar.
Me jogar, me entregar.
Sentir falta de ar.
Me afogar e afundar.
Na intensidade do mar,
Ver a vida me faltar.


domingo, 13 de fevereiro de 2011


Morte e vida

Quando fecho os olhos,
Ouço batimentos desacelerados.
Sinto o vento congelar meu rosto,
Minhas mãos, meu sangue...
Quente em mim hoje
Só a lagrima que desce na face gélida.
Em um suspiro tudo se acaba.
Num sopro de tempo a vida se vai.
A leveza da alma de repente pesa e cai
Num abismo sem fim.
Numa escuridão confortante.
E quando abro os olhos novamente,
A ardente luz que me ilumina
Aquece novamente meu corpo.
E eleva minha alma ao sonho,
De que ainda viverei feliz.

domingo, 23 de janeiro de 2011

"Viagem"

Hoje eu acordei sentindo falta
Meu vicio maldito me despertou
A sede, a fome a seca na garganta
De repente tudo passa
A ansiedade se vai diante da exaustão
Uma sensação sedativa
Uma calma que reflete em sorrisos tolos
Uma injeção de seretonina
Mistura de dopamina e noradrenalina
Disposição e energia por poucos segundos
Até que...
O travesseiro volta a ser a companhia
De lagrimas que se derramam aos montes
Ouço as batidas aceleradas do próprio coração
Ouço o tremor dos ossos e o ranger de dentes
Malditos instantes de prazer e agonia
Doce mistura de medo e insanidade.
Eu durmo, eu sonho e eu viajo.



sentimentos de um pecado

A inocência se foi diante da fúria de um olhar sedento.
Ela sentiu-se devorada por aqueles olhos
Que de longe a olhava e a desejava.
Seu corpo suava e tremia
Em uma mistura de medo e desejo.
Ela tentou fugir, mas seu corpo não lhe obedecia.
Seguia em direção ao perigo.
Perdeu-se em suas mãos e entregou-se
Ao desejo que sentia, e a vontade que temia.
No ritmo frenético de seus corpos unidos ela sentiu.
Sentiu prazer na vergonha.
Sentiu o bafo quente do pecado.
Provou do veneno do prazer.
Sentiu o sangue ferver e correr veloz em suas veias.
Sentiu prazer na dor que sua fraqueza provou.
Repousou seu corpo ainda quente e suspirou.
Com os olhos fechados de cansaço.
E não voltou mais a abri-los.
Entregue ao prazer proibido, faleceu por amor.



*** por: Drica
Titulo por: Alexandre Rocha

sábado, 15 de janeiro de 2011

REAÇÕES DE MINHA VIDA



"Falo das coisas que vivi.
Falo do amor que perdi.
Conto coisas simples.
Conto bens inigualáveis.
Faço valer à pena.
Faço tudo errado.
Canto dores do presente.
Canto canções inconseqüentes.
Falo pra ser ouvida.
E conto pra perder tempo.
Faço pra me arrepender.
E canto pra me distrair.
Vivo por viver, pra errar e aprender. "


*** titulo por: Alexandre Rocha