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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ama-me esta noite
Como na noite passada
Entregue-te a mim
Como me entreguei a ti
Toma-me em teus braços
E faça com que eu perca as forças
Quero que me sintas
Sintas o pulsar de meu coração
Ofegante, eu descanse ao seu lado
E por toda a eternidade
Ouças o sussurrar da minha voz
Chamando pelo teu nome
Que seja eterna a união de nossos corpos
O entrelaçar de nossas almas
Sinta meus lábios nos seus
E entregue-se ao desejo de amar-me
Sinta minhas mãos percorrendo seu corpo
E aquecendo-o
Sinta seu sangue ferver junto ao meu
E ama-me intensamente
Pra que morramos juntos hoje
Mas morramos de amor.



Tens-me buscado nas sombras
Mas seus olhos não me encontram
Busca-me entre os mortais
Mas suas buscas não adiantam
Seus pés correm caminhos distantes
E você nunca me encontra
Será que não percebe minha presença?
Será que não me sentes?
Eu estou ao seu lado
Mas as sombras onde me buscas
Ofuscaram tua visão
E de tanto andar entre mortais
Não me sentes mais contigo
Dizes que a abandonei
E eu choro por não me veres ainda aqui
Em teu sonho apareço hoje pra dizer-te
Que jamais te deixei
E peço, que me deixes renascer dentro de ti
Finda sua busca, me olhes com sua alma
Veja que sempre estive ao seu lado
Que ainda sou seu anjo e você minha menina

Te vejo chorando
E não posso suportar a culpa
De estar ao seu lado e não poder te tocar
Te vejo sofrer, e sofro contigo
Mas você não me vê, não me sente
Sinto sua dor, quero enxugar suas lagrimas
Mas nossos mundos não são os mesmos
Você não me sente
E eu te vejo, me arrependo
Talvez tarde de mais
Não posso te trazer pra mim
Nem te ter em meus braços
Maldito o dia que me deixei levar pela dor
Maldito seja eu, que não soube esperar
Sei que não tornaras a me ver
E onde estou você não pode chegar
Sei que pensas que te deixei
Mas eu nunca vou te abandonar
Hoje sei que ias voltar
E eu fraco não esperei por ti
Hoje tu vives a sofrer e eu...

Maldito a faca que meu pulso cortou.
No silencio da noite
Que invade minha alma
Sinto a falta do meu anjo
De suas mãos que me afanam
É como se faltasse dentro de mim
Um pedaço do meu eu
E esses sons que a noite traz
Só fazem aumentar meu desespero
E meu anjo que não chega...
E essa dor que só aumenta...
Sinto que ele não virá
Sinto que não tornarei a vê-lo


ELA
Havia mistério por traz de
Seus cabelos longos e negros.
Soltos ao vento eles
Brincavam com sua face,
Que cheia de medo e tristeza
Era iluminada pela lua.
A garoa fina se misturava as lagrimas
E desciam por seu corpo
Cortando-o como faca afiada.
A dor que sentia
Transparecia em seu olhar.
Era uma enorme agonia,
Um sentimento de culpa,
Que atormentava em seus sonhos.
Tentando se libertar
Seguiu seu caminho
Em meio à escuridão ela se foi
Sumiu por entre as sombras
E nunca mais foi vista.
Talvez tenha encontrado alivio
Ou talvez o suicídio.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


Com as mãos cheias de sangue
Sentindo apertar seu coração
Acordou em meio à escuridão
E viu-se desolada,
Diante de um corpo sem vida.
Por todos os lados,
Marcas de sofrimento.
As paredes manchadas.
Os cacos pelo chão,
Que não refletem mais sua imagem.
A solidão de um corpo vazio,
Que suas mãos não podem mais tocar.
O vento que seu rosto não pode mais sentir
Bate agora nas cortinas
Rasgadas por suas mãos ensangüentadas.
Em frente à cena de sua morte
Sua alma chora,
Desesperada e sem ação.
Presa em um mundo
Do qual não faz mais parte.
Ao cair da noite
Liberta-se a fera de dentro de si
Ele já não é capaz segura-la,
Por que faminta ela toma conta de seu ser
Tornando-os um só
Dominando seu corpo
Com um desejo incontrolável
Por entre as sombras ele foge
Corre desesperado pela noite
Buscando o alimento da sua alma
O saciar de sua sede
E o animal dentro de sua alma
Agora é sua única companhia
O homem amaldiçoado
Fundiu-se ao próprio medo
E já não há quem os possa separar.

domingo, 30 de novembro de 2008


Sentindo-se sozinha e perdida
Em meio às sombras de uma noite fria
Vê seu reflexo no lago
Tão gelado quanto sua alma
Tão distante quanto sua mente
Sente a saudade amargar seu interior
Deixa que as lágrimas caiam
Pela face iluminada pela lua
Sente o vento frio
E na pele um arrepio
Seus olhos tristes
Não percebem a presença de seu anjo
Que enxuga suas lágrimas
Que a protege em suas asas
E que toca seu rosto
Com o mais puro gesto de amor
E o coração bate forte
Quando o anjo a toma em seus braços
E sentindo aquele amor tão intenso
Pede que suas almas nunca se afastem
Mesmo sendo esse momento
Apenas uma ilusão, um momento único
Que em seus sonhos será tão real
Quanto o amor que ela sente.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Com ela não se discute
Ela chega de surpresa
E leva muito mais que a vida
Leva sonhos e conquistas
Deixa saudade e lembranças
Dos momentos de alegria
De todos os sorrisos
Sobra somente a dor
Uma imensa dor que sinto agora
A angustia de não ter sido eu
Eu que não tenho sonhos
Eu que nunca tive planos
Mas não fui eu
Foi ele, tão cheio de vida.
Hoje tão longe, ela veio e o levou
O transformou num anjo
Anjo que devia ser eu
Era a mim que ela devia levar
Mas quem pode lutar
Contra os desejos dela
Quem pode impedir o seu agir
Se ela realmente sabe o que faz
Não sei, sei que vou lutar
Para estar ao lado dele

E um dia ela terá que me buscar!
.................................
Á você meu amigo...Munir...saudades p sempre

sábado, 22 de novembro de 2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

perdida na escuridão

em meio a nuvens de dor

presa em um tunél

imundo e sem fim

onde não há luz

onde não há saída

presa com meus sentimentos

lutando para não sobreviver

não querendo me salvar

das correntes que me prendem

que sugam minhas forças

e me puxam para o abismo

talvez eu possa resurgir

mas não espero que isso ocorra!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008





Pra mim tudo é sem sentido
Caminho sozinha em busca de abrigo
Procuro refúgio para uma alma cansada
Procuro descanso
E tudo parece estranho
Quero me deitar
E não quero mais acordar
Passo o tempo todo a me perguntar
Porque será que ninguém confia em mim?
Porque não me deixam explicar?
Porque desistiram de mim sem tentar?
Hoje estou só e a solidão me assusta
Queria ter alguém pra abraçar
Um lugar pra descansar
Está tudo tão vazio em mim
Complicado demais para minha mente fraca
Vou continuar e nem sei pra onde ir
Vou caminhar até chegar a algum lugar
Pra quem sabe descansar
Essa alma cansada de sofrer
Pra quem sabe... Padecer!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vivendo nas sombras,
Segue seu caminho.
Pelos vales do sofrimento
Caminha rumo ao nada.
A sua frente só espinhos
Que machucam seus pés.
Nem uma luz.
Nem uma saída.
Somente a dor da solidão
Num caminho eterno.
Numa busca sem fim.
Em meio à floresta escura,
Continua sem sentido.
Ouvindo os sons da noite
Que o faz arrepiar e
Sentir o medo que o segue.
Sempre à frente.
Sem olhar pra traz.
Talvez encontre seu precipício.
O fim de seu caminho,
Ou somente um novo início.

......................................................................
Sempre me pego pensando em você
Em como é bom estar ao seu lado
E em como preciso ter você comigo
Perco-me nas lembranças
Dos momentos que juntos tivemos
Dos caminhos que seguimos
E da sinceridade que havia
Sinto saudade, sinto sua falta.
Quero novamente estar contigo
Poder te tocar e te sentir comigo
Descansar no teu abraço
E continuar meu caminho ao seu lado
Não apenas em pensamento
Mas junto a ti por toda eternidade
Mas enquanto não te tenho, penso em você...
Pra que onde estiveres possa sentir
Meu imenso amor por ti.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A noite se aproxima trazendo a tona
Meus piores pesadelos
Intermináveis tormentas noturnas
Que me assombram
Que transformam noites curtas
Em eternas agonias
Pesadelos sombrios
Dos quais não consigo acordar
E mesmo que isso fosse possível
Acordar já não basta pra mim
Preciso libertar-me desses sonhos malditos
Descansar em um sono eterno
Sem as sombras de um passado
Preciso que a noite chegue
E continue eternamente
Ofuscando o brilho de um novo dia
Acalentando minha alma cansada
De sonhar, de lutar, de sofrer.
Preciso que a sombra do passado
Deixe de ser meu pesadelo
E que em meu leito eu venha deitar-me,
Dormir e não mais sonhar.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Um beijo, um lugar...Um túmulo profanado.
Pelo cemitério em brumas, ele partia.
Ela vestida de amor, mistério e pecado,
Invadia o sonho daquele que dormia.
Ele, alma nostálgica, sabor do passado,
E que orvalhava triste sobre a campa fria
Não esperava o fantasma ressuscitado
Amar-lhe nas trevas em doce melancolia
Quando seu sangue ardente percorreu-lhe o peito
Junto às sombras nupciais naquele leito,
Uma epopéia tenebrosa ali fluía
E ao fim desse maneirismo que a luz encerra,
Ela retornava ao seu leito sob a terra,
Ele de afãs crepusculares só morria...
EJCF
Me perco no silêncio
Desse mundo que criei
Lutando pra me refazer da dor
Tentando esquecer o passado
Mas abro meus olhos
E vejo que a dor ainda esta aqui
Até onde tento me esconder
É ela quem me faz companhia
Esta presente nos meus olhos
Presente em minhas lagrimas
E ate em meu silencio


Hoje é mais um daqueles dias
Em que sinto uma sede imensa
Sede de sangue
Sede de vingança
Hoje é o dia em que me sinto forte
O suficiente pra me vingar
Pra recuperar tudo que é meu
Hoje é um daqueles dias
Que me fazem esquecer a dor
E ser capaz de matar
De enfrentar o medo
Hoje é o ultimo dia
Que você vai poder sonhar
A ultima vez que verá a luz!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Levanto-me para ver o sol,
Mas este já não me ilumina mais.
As trevas me cercaram
E taparam o sol ao meu redor.
Não posso ver nada alem da escuridão.
Nada alem das sombras que me envolvem.
Pudera eu escapar dessa maldição!
Voltar a ver a luz!
Mas nada do que eu faça
Muda o meu destino.
Maldita profecia que roubou a minha vida!
Que me lançou no reino das trevas.
Quão grande foi meu pecado
Que me resultou nesta maldição.
Da qual só serei liberta
Pelo brilho mais forte que do sol.
Torno-me a sentar...
E espero que o brilho de seus olhos
Venha me salvar.
Espero seu perdão e que voltes a me amar!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Sinto algo estranho dentro de mim.
Uma angustia. Um nó na garganta,
Como se um veneno mortal
Acabasse de passar por ela. Sinto ânsias.
Sinto em minhas veias correr um veneno
Se misturando ao meu sangue e
Aniquilando minha vida.
Sinto o gosto amargo na minha boca,
E meus olhos embaçados, uma dormência no corpo e...
Uma dor forte que me sufoca até a morte.
...
Alguns segundos se passaram e
Já não sinto mais a dor.
Já não sinto mais nada...


Vejo tudo passar perante meus olhos.
Vejo o tempo correr, sem ter aonde chegar.
Vejo a vida passar sem sair do lugar.
Vejo dias que vem e que vão.
Vejo vidas que lutam por pão.
Vejo gente morrer, vejo gente nascer.
Vejo a sorte de alguns, o azar dos outros.
Vejo amores, vejo guerras e dores.
Vejo a alegria de quem não tem bens,
Vejo tristeza nos olhos de quem os tem.
Vejo no nascer do sol um novo dia,
E no decorrer dele a mesmice da vida.
Vejo que o ser humano sempre quer mais.
Vejo na vontade de viver o desperdiço da vida
E tudo que vejo são reflexos da minha alma vazia.

Sonhos...
Que são essas imagens?
Será que são...Vontades?
Serão cenas da nossa memória...
Lembranças, talvez?
Será que são...Desejos?
Sentimentos que queremos tornar reais?
Realmente, não sei o que são os sonhos.
Sei somente que eles invadem nossas almas,
Tornando-as felizes
Nos afastando da realidade.
E quando acordamos...
Eles não são nada.
São simplesmente sonhos.

domingo, 12 de outubro de 2008



A noite traz de volta a minha memória
A lembrança de nossa última despedida.
O dia em que te entreguei meu coração
Na forma de uma rosa,
Vermelha como sangue que manchou minhas mãos.
Com os olhos fechados lembro-me
Daquela imagem maldita
Que perturba minha mente.
A rosa sobre o túmulo
E a chuva fina que hoje esta na minha alma
Regando minha culpa.
Torno ao local da despedida,
Vejo a poeira de uma rosa.
Recordo do momento
Que te entreguei o meu coração,
Cheio de amor, cheio de dor...
Tarde demais...

Drica

Quem dera ter tido sonhos
Ter vivido
Ter amado.
Quem dera ser como os anjos
Poder voar
Poder sonhar.
Quem dera ter tido planos
Saber lutar
Poder vencer.
Pudera voltar os anos
E não morrer
Sem ter você!
Drica

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Nem eu mesma sei quem sou.
Uma alma perdida num mundo de ilusões.
Um objeto da dor e da solidão.
Sinto falta da menina que antes havia em mim,
Sonhadora e alegre.
Foi vencida pela dor.
À medida que o tempo passa,
Transformo-me,
No ser mais inútil da terra.
Deixo pra traz o sentimento.
Ganho sabedoria.
Entendo que no final seremos todos nada.
O sofrimento,
Consumiu a minha mente.
E a dor me degrada a todo instante.
Nem mesmo a luz do sol me ilumina,
Apenas me avisa a todas as manhãs,
Que sou a mais insignificante,
Das almas que habitam esse planeta.
O tempo começa a se fechar,
E o vento forte a gelar meu coração.
Cada gota dessa chuva inesperada
Corre como sangue em meu corpo.
A tempestade dentro da minha alma
Destrói-me,
Deixando estragos que jamais serão recuperados.
Retorno ao nada.Ainda sem saber quem sou.
A alma deixa um corpo, e...
Inicia-se um ritual.
A preparação de um corpo.
A aceitação de uma morte.
Após o último suspiro.
Um corpo lavado em sinal de purificação,
De uma vida de pecados.
Em seu mais novo leito, um corpo deitado.
Descanso?Quem sabe?
Talvez um novo começo...
Uma nova tormenta!
Para aquecer um corpo gélido,
Um cobertor de flores.
Vidas que celebram uma morte.
Silêncio.
À vela que se queima.
A musica que ecoa fúnebre.
A noite que passa.
Já se pode ouvir os passos
Daqueles que vem o corpo buscar.
Num ritual ensaiado.
Olhos perdidos em meio às lágrimas.
Lentamente fecha-se o caixão.
Nos olhares atentos,
Percebesse a tristeza.
Um corpo acaba de se despedir
Da luz que jamais tornara a ver.
Uma procissão atravessa a cidade
Silêncio, lágrimas e lembranças.
E por fim...
A terra!
Seu novo lar...
O lar que a morte reservou para todos.
A solidão!
O nada!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

to sentindo tanto sua falta....
e vc nem sabe...
as vezes acho q vc mente p mim
muitas vezes acredito em vc.
não espero nada da vida...
mas espero de vc a verdade.
espero q sua ausência não seje eterna,
e q vc volte p mim.
amo-te!

domingo, 3 de agosto de 2008


Sobre a saudade, podemos encontrar definições como "Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável"; ou "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido". Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia.

domingo, 13 de julho de 2008

o causo das escrituras

Este texto anônimo, foi encontrado escrito a ponta de faca no balcão de um bolicho, hoje tapera, no Passo do Elesbão, Quinto Distrito de Cacequi."

Os causo das escrituras.

Pois não sei se já les contei os causo das Escritura Sagrada.
Se não les contei, les conto agora.A história essa é meio comprida, mas vale a pena contá por causa dos revertério.
De Adão e Eva acho que não é perciso contá os causo, porque todo mundo sabe que os dois foram corrido do Paraíso por tomá banho pelado numa sanga.
Naqueles tempo, esse mundaréu todo era um pasto só sem dono, onde não tinha nem dele nem meu.O primeiro índio a botá cerca de arame foi um tal de Abel.Mas nem chegou a estendê o primeiro fio porque levou um pontaço no peito do irmão dele, um tal de Caim, que tava meio desconforme com a divisão.O Caim, entonces, ameaçado de processo feio, se bandeou pro Uruguay.Deixou o filho dele, um tal de Noé, tomando conta da estância.
A estância essa ficava nas barranca de uma corredera e o Noé, uns ano despois, pegou uma enchente muito feia pela frente.Cosa munto séria.Caiu água uma barbaridade.Caiu tanta água que tinha até índio pescando jundiá em cima de cerro.O Noé entonces botou as criação em cima de uma balsa e se largou nas correnteza, o índio velho.A enchente era tão braba que quando o Noé se deu conta a balsa tava atolado num banhado chamado Delúvio.Foi aí que um tal de Moisés varou aquela água toda com vinte junta de boi e tirou a balsa do atoleiro.
Bueno, aí com aquele desporpósito, as família ficaram amiga.A filha mais velha do Noé se casou-se com o filho mais novo do Moisés e os dois foram morá numa estância muito linda, chamada estância da Babilônica.Bueno, tavam as família ali, tomando mate no galpão, quando se chegou um correntino chamado Golias, com mais uns trinta castelhano do lado dele.
Abriram a cordeona e quiseram obrigá as prenda a dança uma milonga.Foi quando os velho, que eram de muito respeito, se queimaram e deu-se o entrevero.Peleia muito da braba, seu.O correntino Golias, na voz de vamos, já se foi e degolou de um talho só o Noé e o velho Moisés.
E já tava largando planchaço em cima do mulherio quando um piazito carretero de seus dez ano e pico, chamado Davi, largou um bodocaço no meio da testa do infeliz que não teve nem graça.Foi me acudam e tou morto.Aí a indiada toda se animou e degolaram os castelhano.Dois que tinham desrespeitado as prenda foram degolado com o lado cego do facão.
Foi uma sangüera danada.Tanto que até hoje aquele capão é chamado de Mar Vermelho.Mas entonces foi nomeado delegado um tal de major Salomão.Homem de cabelo nas venta, o major Salomão.Nem les conto!Um dia o índio tava sesteando quando duas velha se bateram em cima dum guri de seus seis ano que tava vendendo pastel.
O major Salomão, muito chegado ao piazito, passou a mão no facão e de um talho só cortou as velha em dois.Esse é o muito falado causo do Perjuízo de Salomão que contam por aí.Mas, por essas estimativas, o major Salomão, o que tinha de brabo tinha de mulherengo.
Eta índio bueno, seu.Onde boleava a perna, já deixava filho feito.E como vivia boleando a perna, teve filho que Deus nos livre.E tudo com a cara dele, que era pra não havê discordância.Só que quando Deus nosso Senhor quer, até égua véia nega estribo.Logo a filha das predileção do major Salomão, a tal de Maria Madalena, fugiu da estância e foi sê china de bolicho.
Uma vergonhera pra família.Mas ela puxou a mãe, que era uma paraguaia meio gaudéria que nunca tomo jeito na vida.O pobre do major Salomão se matou-se de sentimento, com uma pistola Eclesiaste de dois cano.Mas, vejam como é a vida.Pois essa mesma Maria Madalena se casou-se três ano despois com um tal de coronel Ponciano Pilatos.Foi ele que tirou ela da vida.Eu conheço uns três caso do mesmo feitio e nem um deles deu certo.
Como dizia muito bem o finado meu pai, mulher quando toma mate em muita bomba, nunca mais se acostuma com uma só.Mas nesses contraproducente, até que houve uma contrapartida.O coronel Ponciano Pilatos e a Maria Madalena tiveram doze filho, os tal de aposto, que são muito conhecido pelas caridade que fizeram.Foi até na casa deles que Jesus Cristo churrasqueou com a cunhada deMaria Madalena, que despois foi santa muito afamada.A tal de Santa Ceia.Pois era uns tempo muito mal definido.Andava uma seca braba pelos campo.
São José e a Virge Maria tinham perdido todo o gado e só tavam com uma mula branca no potrero, chamada Samaritana.Um rico animal, criado em casa, que só faltava falá.Pois tiveram que se desfazê do pobre.E como as desgraça quando vem, já vem de braço dado, foi bem aí que estouraram as revolução.Os maragato, chefiado por uma tal de coronel
Jordão, acamparam na entrada da Vila.Só não entraram porque tava lá um destacamento comandado pelo tenente Lazo, aquele mesmo que por duas vez foi dado por morto.Mas aí um cabo dos provisório, um tal de cabo Judas, se passou-se pros maragato e já se veio uns tal de Romano, que tavam numas várzeas, e ocuparam a Vila.Nosso Senhor foi preso pra ser degolado por um preto muito forte e muito feio chamado Calvário.Pois vejam como é a vida.Esse mesmo preto Calvário, degolador muito mal afamado, era filho da velha Palestina, que tinha sido cozinheira da Virge Maria.Degolador é como cobra, desde pequeno já nasce ingrato.
Mas entonces botaram Nosso Senhor na cadeia, junto com dois abigeatário, um tal de João Batista e o primo dele, Heródio dos Reis.Os dois tinham peleado por causo de uma baiana chamada Salomé e no entrevero balearam dois padre, monsenhor Caifás e o cônego Atanásio.Mas aí veio uma força da Brigada, comandada pelo coronel Jesus Além, que era meio parente do homem por parte de mãe e com ele veio mais três corpo de provisório e se pegaram com os maragatos.Foi a peleia mais feia que se tem conhecimento.Foi quarenta dia e quarenta noite de bala e bala.Morreu três santo na luta: São Lucas, São João e São Marco.
São Mateus ficou três mês morre não morre, mas teve umas atenuante a favor e salvou-se o índio.Nosso Senhor pegou três balaço, um em cada mão e um que varou os pé de lado a lado.Ainda levou mais um pontaço do mais velho dos Romanos, o , na altura das costela.Ferimento muito feio que Nosso Senhor curou tomando vinagre na sexta-feira da paixão.Mas aí, Nosso Senhor se desiludiu-se dos home, subiu na Cruz, disse adeus pros amigo e se mandou-se de volta pro céu.
Mas deixou os dez mandamentos, que são cinco e que se pode muito bem acolherá em dois:
1º - Não se mata home pelas costa,
2º - Nem se cobiça mulher dos outro pela frente."

e eé isso ai !!!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

lagrimas

jah nao consigo fechar meus olhos para a realidade em q vivo!

meus olhos nao escondem minha dor

muito menos a tristeza da minha alma.

as lagrimas jah nao caem dos meus olhos

elas escorrem pelo rosto e ferem meu peito.

chegam a manchar minha pele e arrancar pedaços dela.

jorram como tempestade da alma

e seus raios ferem meu coração como flexas agudas,

que destroem toda possibilidade de ser uma pessoa normal.

molham nao só meu travesseiro, mas tambem minha vida, que jah se encharcou com aguas amargas do sofrimento eterno.

sábado, 28 de junho de 2008



é dificil qndo a gente se sente assim..
sem saber como se sente.

a vida da voltas e sempre para onde a gente naum se sente bem, sempre volta pra onde qremos eskcer!
como nessa hora eu qria estar em outro lugar..
com outras pessoas, fazendo tudo diferente
assumo que a realidade assusta e por isso penso em desistir, mas sei tbm que naum posso voltar atras, naum posso mudar o que jah estah feito.
queria voltar no tempo e corrigir os meus erros

mas se fosse possivel seria perfeita d+
e naum qro ser perfeita
qro ser o q sou

mas qria q o mundo me aceitasse tbm

preciso sair dar umas voltas.
ir embora daki..
sumir por um tempo.. desaparecer e deixar tudo pra tras.

mas naum posso... nao agora

que sei o q qro mesmu q naum eh possivel

sei q tenho q lutar..naum consigo, mas vou tentear ter tudo o q qro
mesmu me arrependendo depois
chega de lamentos. de palavras, vou
pra onde puder ir, mas naum vou fugir vou simplesmente sair daki
onde todos me olham, me acusam.

domingo, 8 de junho de 2008

FELICIDADE MORBIDA
O que seria da vida

Sem a luz da tua alma a me lumiar
Como seriam os meus dias
Sem o ardor do teu altar
Pra que caminhar pelas trevas
A procura do lenitivo
Se hoje podemos encontrá-lo
No declínio do teu abismo
É mórbida flor, porém
Delicada e deslumbrante
Que sacia tão voraz vazio
Do meu semblante
É fruto negro e proibido
É lança no peito ferido
São ondas que tocam as nuvens
E inundam o pequeno infinito
Um castelo de espelhos
Na areia do meu tempo
O sangue quente derramado
Das veias do desespero
É nobre escuridão
Que devora as estrelas
É o frio do coração que
Congela minha tristeza
Vivo pela morte
Numa sede vampirística
Do livro sou as páginas
Macabras e místicas
Reflito no teu ego
A imagem mais nítida
Do alquimista a procura
Da amarga utopia
Sinto calor em teus lábios
Escuros no beijo
E vejo a lua através
Dos teus olhos negros
Sigo pregado em tua cruz
Ferido pelos espinhos do teu ódio
Envelheço mil anos
Por segundo ser tão lógico
São as asas que ardem em chamas
E me levam ao vale da solidão
Onde encontro meu abrigo
Em tal sentido sem razão
Pois tu és canção lírica
Que reluz minha alma agora
Teu sentimento obscuro
É minha felicidade mórbida
Às vezes a gente só precisa de um pouco de atenção.
De ouvir uma palavra de apoio.
De se sentir amada.
Se sentir querida.
Mas tudo o que a gente consegue é se sentir sozinha.
Ouvir palavras que ferem os sentimentos e nos fazem perceber
Que estamos sozinhos no mundo.
Tudo que eu consigo sentir neste momento,
É que não sinto nada.
Estou sozinha nesse mundo onde ninguém se preocupa comigo
Ou com meus sentimentos.
E me sinto mal por não compreender o que os outros pensam sobre mim.
A cada dia percebo que sou mais insignificante do que pensava.
E que não adianta mudar.
Se algum dia alguém quiser me entender, sempre estarei aqui.
Do mesmo jeito, nos mesmos lugares.
A mesma vida!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Três séculos depois...

...Se em vida me roubava os dias
Agora me desfaz os séculos
As horas são incansáveis e vazias
Desde que me fui descansarInfeliz dia em que fui dormir
Gane meu desespero ao despertar
Nem ao menos pude vê-lo partir
E a vida que, comigo,Jamais pôde compartilhar
Descanse em paz, meu amigoSeu sono, aqui, hei de velar
Por mais que veja as flores se acabar
Meu pensamento sempre estará contigo
Cada minuto me tem sido o castigo
As estrelas me ouvem desabafar
Agora que o ciclo é concluído,
Por que não paro de chorar?A última lágrima de sangue secou
Feito a última vez que suspirou
Meu corpo agora goza da serenidade
Um corpo sem alma perdido na eternidade
Por mais que eu o quisesse ao meu lado
Inútil é lutar contra o destino selado
Sabia que estava condenada a carregar
A triste sina que me tem sido te amar
E ter, agora, que tentar respirar
Parar de sufocar e te deixar descansar
Não posso impedir que se vá
Por mais que o ame,Com você, meu destino não está
Acordei em um tempo que desconheçotraiçoeiro
Com quem passou três séculos em um caixão
Meu olhar ingerindo o que não compreendo
Poderia eu recordar, mas a que preço?Os dias perdidos que não mais entendo
Saída de uma caixa de pedra,Minha alma dá um longo suspiro
Vejo uma forma sair do nada
E perguntar-me o que miro
Sem nada falar,Meu olhar da caixa desviei
Antes que viesse, novamente, perguntar
Que ano e dia eram, questionei
A fala do coveiroSoou-me feito trovão
O tempo não foi tão
Nada restou, nada ficou, nada durou
A não ser as cicatrizes da saudade
E uma pergunta que me perturbou:Que diabo faço eu com a eternidade?
Estrela Macabra

quinta-feira, 8 de maio de 2008

noite sem sono!!!!!zzzzzzzzzzzz

Lá fora a noite vai sumindo, uma luz vai tomando conta da escuridão,

e aki dentro de mim, onde se escondem meus pensamentos,

a escuridão nunca passa...é como uma noite eterna...

que jamais acaba...justamente pq eu escolhi assim.

decidi que minha vida será comoo a morte...uma eterna......

escuridão!



vc pensa q sou doida....doido eh qm gosta de viver....

a vida eh injusta....

magoa...faz sofrer....nos faz chorar sem ao menos termos tempo pra decidirmos se queremos mesmo chorar!




minha vida eh assim ...


se asua for diferente...

parabens...vc conseguiu o q sempre busquei....




mas agora jah desisti....


desisti de olhar a vida....agora penso somente na morte....


e naum eh dificil, pq sem ser feliz e sem ter o q desejo,

eh facil olhar pro lado negro da vida,


e desistir de viver!!!!!!


cansei....sei q naum eh possivel q alguem esteje lendo esse monte de besteiras....

mas se leu obrigada!

naum tente me entender, pq nunk vai conseguir mesmu...



teh mais!

terça-feira, 8 de abril de 2008


Nas tradições pagãs o ano se divide através das estações, tendo seu início na primavera, onde surge a vida. O verão é o apogeu; o outono é a decadência e o inverno é a morte. Assim completa-se o ciclo... Spectrum foi fecundado no decadente outono, e veio à luz no lúgubre inverno de 2003. Disseminar a Cultura Obscura é apenas uma das intenções. O principal objetivo é fortalecer o universo sombrio em sua essência. Sejamos infinitos, sejamos imortais...

Spectrum gothic

http://www.spectrumgothic.com.br