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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Nem eu mesma sei quem sou.
Uma alma perdida num mundo de ilusões.
Um objeto da dor e da solidão.
Sinto falta da menina que antes havia em mim,
Sonhadora e alegre.
Foi vencida pela dor.
À medida que o tempo passa,
Transformo-me,
No ser mais inútil da terra.
Deixo pra traz o sentimento.
Ganho sabedoria.
Entendo que no final seremos todos nada.
O sofrimento,
Consumiu a minha mente.
E a dor me degrada a todo instante.
Nem mesmo a luz do sol me ilumina,
Apenas me avisa a todas as manhãs,
Que sou a mais insignificante,
Das almas que habitam esse planeta.
O tempo começa a se fechar,
E o vento forte a gelar meu coração.
Cada gota dessa chuva inesperada
Corre como sangue em meu corpo.
A tempestade dentro da minha alma
Destrói-me,
Deixando estragos que jamais serão recuperados.
Retorno ao nada.Ainda sem saber quem sou.