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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ao cair da noite
Liberta-se a fera de dentro de si
Ele já não é capaz segura-la,
Por que faminta ela toma conta de seu ser
Tornando-os um só
Dominando seu corpo
Com um desejo incontrolável
Por entre as sombras ele foge
Corre desesperado pela noite
Buscando o alimento da sua alma
O saciar de sua sede
E o animal dentro de sua alma
Agora é sua única companhia
O homem amaldiçoado
Fundiu-se ao próprio medo
E já não há quem os possa separar.

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