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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008


Com as mãos cheias de sangue
Sentindo apertar seu coração
Acordou em meio à escuridão
E viu-se desolada,
Diante de um corpo sem vida.
Por todos os lados,
Marcas de sofrimento.
As paredes manchadas.
Os cacos pelo chão,
Que não refletem mais sua imagem.
A solidão de um corpo vazio,
Que suas mãos não podem mais tocar.
O vento que seu rosto não pode mais sentir
Bate agora nas cortinas
Rasgadas por suas mãos ensangüentadas.
Em frente à cena de sua morte
Sua alma chora,
Desesperada e sem ação.
Presa em um mundo
Do qual não faz mais parte.

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