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domingo, 13 de fevereiro de 2011


Morte e vida

Quando fecho os olhos,
Ouço batimentos desacelerados.
Sinto o vento congelar meu rosto,
Minhas mãos, meu sangue...
Quente em mim hoje
Só a lagrima que desce na face gélida.
Em um suspiro tudo se acaba.
Num sopro de tempo a vida se vai.
A leveza da alma de repente pesa e cai
Num abismo sem fim.
Numa escuridão confortante.
E quando abro os olhos novamente,
A ardente luz que me ilumina
Aquece novamente meu corpo.
E eleva minha alma ao sonho,
De que ainda viverei feliz.