^v^

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

> Foi como das outras vezes,
Eu não tive tempo pra me defender.
Seus gritos feriam meus ouvidos,
Suas palavras me faziam chorar.
Mas como das outras vezes,
Eu não pude me defender.
Eu enfraqueci, cai e chorei...
Tanto que o fôlego me faltou,
Mas eu ainda ouvia sua voz...
Seus gritos me causando medo.
Sua intolerância, sua ignorância!
E eu sem poder me defender,
Tudo como das outras vezes.
Me lembro de todas as palavras,
De todas as vezes que elas se repetiram.
Lembro-me dos seus olhos,
Da sua raiva e do meu medo.
E como das outras vezes, eu me calei.
Não pude me defender de sua arrogância.
Foi como das outras vezes...
Foram as mesmas palavras,
A mesma voz, e a mesma dor! †

ჱჱܓ ჱჱܓ ჱჱܓ ჱჱܓ ჱჱܓ





2 comentários:

  1. Como sempre as palavras muito bem usadas pra expressar sentimentos sombrios que todos nós temos, mas que poucos conseguem descrever com tanto fervor.

    Adoro passar por aqui de vez em quando e ler suas belas palavras.
    Adoro a Poetisa que está aí do outro lado lendo essa postagem!

    ResponderExcluir
  2. um poema,
    que mostra a impotencia de uma pessoa diante de outra quando consumida por arrogância e ódio.
    Me faz lembrar de quando me fui tomado por esse sujeito, e quando também fui vitida de pessoas assim.
    Um excelente poema

    ResponderExcluir